Por que pensar e agir em prol das águas?
Por Dr. Jairo Marchesan; André Leão; Rafael Leão; e Murilo Anzanello Nichele
Desde o mês de março de 2021
um grupo de Pesquisadores e Consultores da Universidade do Contestado (UnC) reúne-se
semanalmente para pensar, elaborar e escrever o Plano de Recursos Hídricos da
Bacia Hidrográfica do Rio Canoinhas e Afluentes Catarinense do Rio Negro. A
parceria e o trabalho de estudos, desde a construção do Projeto de Pesquisa,
até o vencimento do certame decorre do Edital 03/2021 da Fundação de Amparo à
Pesquisa do Estado de Santa Catarina (FAPESC), o qual, é uma demanda da
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDE/SC. O Projeto em questão trata de
elaborar as etapas de pesquisa para construir o Plano de Recursos Hídricos da
Bacia Hidrográfica do Rio Canoinhas e dos Afluentes Catarinenses do Rio Negro,
mais especificamente as etapas "D" Prognóstico dos Recursos Hídricos
(Planejamento a curto, médio e longo prazos) e "E", que consiste no
Plano, o qual, contém metas, ações e indicadores a seres mantidos ou alcançados
para a plena gestão da água na bacia hidrográfica. A etapa anterior referente
ao diagnóstico dos recursos hídricos já foi realizada por outra Instituição, e,
agora, trata-se de fazer as projeções ou prognósticos da quantidade de água
disponível no referido território, do levantamento da demanda de uso para os
diferentes setores, como o abastecimento humano, criação animal, indústria e
também do confronto entre trais disponibilidades e demandas, conhecendo e
indicando as áreas críticas para expansão (quando se confrontam as
disponibilidades e as demandas). Portanto, é primordial que a sociedade
regional saiba e reconheça que há pesquisadores trabalhando em prol da
avaliação da quantidade e qualidade das águas para a atualidade e cenários
futuros de curto (05 anos), médio (10 anos) e longo prazos (15 anos) da
referida Bacia Hidrográfica. A sociedade organizada, desde o Comitê de Bacias,
bem como usuários de água de diferentes setores e atividades (empresas públicas
e privadas e diferentes consumidores) vêm contribuindo com informações,
questionamentos e efetiva participação (seja em reuniões presenciais nos
municípios da Bacia, ou por meio de videoconferências), no sentido de
constituir um Plano de Bacia, isto é, saber quanta água têm, quanta é consumida
e quais as demandas futuras ou exigidas para as diferentes atividades na Bacia
Hidrográfica. A isso, denomina-se balanço hídrico. Pesquisadores deste projeto
já circulam no referido território para ver, conversar com a população,
usuários, representantes políticos e outros, para a obtenção dados, informações
e ampliar o leque de conhecimentos sobre a disponibilidade, usos, consumo e
destino das águas, afinal, a água é um dos principais, se não o principal
insumo ou bem natural fundamental para a vida e o desenvolvimento de qualquer
atividade econômica. Por estas e outras razões, há a necessidade de que a
população regional incorpore e se empodere desta perspectiva, bem como,
torne-se protagonista nesse e desse processo! Pensar e agir em prol do cuidado
com as águas, assim como com outros bens naturais (solos, fauna, flora, ar...)
é responsabilidade social e ambiental de todos! Afinal, assim como herdamos
bens naturais em quantidade e qualidade das gerações anteriores, precisamos
atuar para legar ou deixar na mesma quantidade e qualidade ou melhores para as
gerações futuras. Por estas e outras, é questão de cidadania!
Dr. Jairo Marchesan. Docente dos Programas
de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional e do Programa de Mestrado
Profissional em Engenharia Civil, Sanitária e Ambiental da Universidade do
Contestado (UnC).
E-mail: jairo@unc.br
André
Leão – Engenheiro Ambiental e Sanitarista (Pesquisador)
Rafael
Leão
- Engenheiro Ambiental e Sanitarista (Pesquisador)
Murilo
Anzanello Nichele – Biólogo (Pesquisador)
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